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quarta-feira, 7 de maio de 2025

“NR 18 Atualizada em 2022: Os 8 Tópicos Mais Procurados e Essenciais na Construção Civil”

 


Há três anos, a NR 18 foi revisada para fortalecer a prevenção de acidentes e padronizar boas práticas na construção civil. Se você busca estar em dia com as exigências legais e garantir segurança máxima em suas obras, acompanhe os tópicos mais pesquisados por profissionais do setor.

Corpo do texto:

  1. PGR no canteiro de obras
    A criação e manutenção do Programa de Gerenciamento de Riscos é a base da NR 18. Nele, você elenca todos os perigos existentes na obra e define ações coletivas — como guarda-corpos — e individuais, como EPIs específicos.

     

  2. Treinamento NR 18
    Treinar o time antes de pisar no canteiro faz toda a diferença. O módulo introdutório de 4 horas, somado a reciclagens periódicas, reduz erros operacionais e salva vidas.

  3. Proteção contra quedas
    Trabalho em altura continua sendo a principal causa de acidentes graves. Redes, guarda-corpos e ancoragens devem seguir as orientações do Anexo I, com inspeção regular dos equipamentos.

  4. Infraestrutura do canteiro
    Um canteiro bem estruturado (sanitários, refeitório, áreas de descanso) não é luxo: é requisito legal. A higiene e o conforto impactam diretamente na produtividade e segurança.

  5. Andaimes e escadas
    Você sabia que erros na montagem de um andaime são responsáveis por boa parte dos incidentes? Garanta mão de obra treinada e checklists de inspeção diária.

  6. Operação de máquinas e guindastes
    Gruas, guindastes e elevadores devem ter operadores certificados e histórico de manutenção documentado. Falhas mecânicas podem ser evitadas com inspeções preventivas.

  7. Sinalização eficaz
    Placas e fitas bem posicionadas orientam colaboradores e visitantes sobre riscos e rotas de fuga, reduzindo retrabalhos e acidentes.

  8. Controle ambiental e ergonomia
    Ruído excessivo, calor extremo e poeiras exigem medidas técnicas (ex.: exaustão local) e EPIs adequados, preservando a saúde a longo prazo.

Conclusão:
Investir nos itens acima não é apenas cumprir lei: é proteger pessoas, reduzir custos com acidentes e demonstrar profissionalismo. Quer avaliar sua obra e garantir 100% de conformidade com a NR 18? Nossa equipe técnica está pronta para ajudar.

sábado, 25 de outubro de 2014

Normas Regualmentadoras em atualização

As Normas Regulamentadoras (NR) estão em constante atualização. Para manter-se atualizado o profissional precisa estar atento para essas mudanças. Aqui no Blog procuramos manter todas as mudanças ao alcance de nossos leitores que também devem consultar o site de Ministério do Trabalho e Emprego para não cometer o erro de utilizar NR defasada para seus enquadramentos, pareceres técnicos, laudos e documentos em geral. Das normas que estão sendo atualizadas é importante ficar atento com os novos anexos da NR-16, sobre periculosidade para vigilantes e motoboys.
 A NR-18 também está em revisão e suas principais alterações deverão ser a obrigatoriedade do Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho da Construção Civil (PCMAT) para todas as obras e não apenas para as que tem mais de vinte (20) funcionários. Além disso pode haver a obrigatoriedade de todas as obras possuirem um responsável técnico pela segurança do trabalho no caso um Engenheiro de Segurança do Trabalho.
A NR-1 também está para ser alterada e deverá demandar mais documentação para as empresas.

Embora as empresas reclamem do excesso de documentação a ser feito para cumprimento das NR, estes documentos tem a finalidade de servir para o gerenciamento dos riscos ocupacionais das empresas. O que falta para essas empresas é dar andamento nos programas de higiene ocupacional e se beneficiar das leis que incentivam o controle dos riscos ocupacionais como o fator acidentário de prevenção (FAP) que reduz os encargos sobre a folha de pagamento das empresas.

sábado, 15 de junho de 2013

Legislação Atualizada: NR-18 Construção Civil sob consulta pública

O Ministério do trabalho disponibiliza o texto novo da NR-18 para consulta pública, sugestões podem ser encaminhadas até o dia 22 de julho. Muitas mudanças serão implementadas tais com dimensionamento do SESMT.


Link: NOVA NR-18

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Cordel sobre a Construção Civil: A Peleja do Servente de Pedreiro que Apareceu no Canteiro em Forma de Assombração

Cordel sobre construção está disponível no site da Fundacentro 

A Peleja do Servente de Pedreiro que Apareceu no Canteiro em Forma de Assombração 
Por Pres em 06/05/2013 

A publicação “A Peleja do Servente de Pedreiro que Apareceu no Canteiro em Forma de Assombração”, de Graco Medeiros, encontra-se disponível para download no portal da Fundacentro.
Esta publicação conta a história de Pedro José Valente, um servente de pedreiro que perde a vida em um canteiro de obra em João Pessoa. Para narrar a história, o autor Graco Medeiros utiliza a literatura de cordel para falar sobre os riscos e as condições de trabalho, além de relatar a saga de muitos trabalhadores que se acidentam. O passo lento das mudanças também é apontado no texto, assim como as questões das áreas de vivência, a falta de proteção coletiva e individual.
Para acessar o material, clique no menu  Publicações; sub item publicações, página 01ou  diretamente no link: http://www.fundacentro.gov.br/dominios/CTN/indexPublicacao.asp?D=CTN&Pagina=Publicacoes&?D=CTN&C=2177&menuAberto=196
Devido a problema no navegador Windows Explorer, a publicação poderá ser vista somente no provedor Mozilla Firefox ou Google Chrome.
É possível ainda assistir ao vídeo com a apresentação do cordel no YouTube da Fundacentro, no link 


terça-feira, 16 de abril de 2013

Acidente em Porto Alegre: Pequenas obras oferecem riscos que não são devidamente controlados



Dois homens ficam feridos após soterramento na zona sul da Capital 
Operários, que são irmãos, trabalhavam no reparo de um muro que apresentava rachaduras


Adriano de Carvalho 


Dois homens ficaram feridos após um deslizamento de terra no início da tarde desta terça-feira em uma obra na Vila Conceição, na zona sul de Porto Alegre. Após uma operação que durou cerca de duas horas e trinta minutos, os dois operários, que ficaram soterrados, foram retirados com pequenas escoriações.

Segundo relatos da Polícia Civil e da Brigada Militar, os dois trabalhadores, que são irmãos, escavaram a terra para reparar um muro que apresentava rachaduras. Entretanto, como a sustentação não foi adequada, a terra cedeu e acabou cobrindo a dupla.

A partir daí, seguiu-se uma operação que também envolveu bombeiros e profissionais do Samu. A primeira vítima, Leopoldino Martins de Mello, ficou com metade do corpo soterrado. Mas foi retirado rapidamente e recebeu atendimento ainda no local. 

O  que demorou mais foi o resgate do segundo operário. Ademar Martins de Mello ficou coberto de terra até o peito e estava prensado contra o muro de contenção. Cerca de cinco profissionais do grupo de busca e salvamento tiveram o trabalho de retirar a terra com baldes, aos poucos, para evitar novo deslizamento. Por volta das 15h35min, Ademar foi resgatado e retirado em uma maca. 

— A parte mais difícil foi a instabilidade no local. Um serviço minucioso, passo a passo. Cada vez que tiravam a terra, o talude (muro) ameaçava desabar. O trabalho foi demorado, mas feito com segurança para que não ocorresse nenhum infortúnio maior — relatou o capitão Eduardo Estevam Rodrigues, do Corpo de Bombeiros.

Após o resgate, Ademar seguiu numa ambulância até o Hospital de Pronto Socorro da Capital.
Brigada Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros participaram do resgate
Foto: 1ºBPM / Divulgação

Fonte:Zero Hora/Clicrbs

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Construção Civil - Conscientização de Segurança do Trabalho no Canteiro de Obras



Conscientização no canteiro de obras


Construção civil investe em ações, treinamentos, cursos e programas de requalificação para reduzir o número de acidentes de trabalho e garantir a segurança e saúde dos operários.
 Elian Guimarães
 A construção civil ocupa o terceiro lugar no número de acidentes de trabalho. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2012, até novembro, ocorreram 65 acidentes graves em Minas Gerais, com 88 mortes. Em Belo Horizonte foram registrados 15 eventos que deixaram 11 mortos. O ministério vem registrando desde 2008 sensível redução nos acidentes no trabalho, em geral, em todo o país. Dados de 2010 indicam 701.496 emissões de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Em 2008, esse número chegou a 755.980 casos. O número de óbitos foi de 2.712 em 2010, contra 2.817 em 2008.
 Na análise de setores específicos da indústria, as atividades de produção de alimentos e bebidas, com 59.976 ocorrências, e o da construção civil, com 54.664 registros, são os com maior número absoluto de trabalho em 2010.
 O Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-MG) criou em 1992 o Serviço Social da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Seconci-MG) por iniciativa de empresários do setor, visando a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores na construção e de seus dependentes.
 Entre as diversas ações da entidade está o investimento nos canteiros de obra, de forma a garantir a segurança e, consequentemente, aumento da produtividade, fomentando a adoção de comportamento de prevenção permanente voltado para a redução substantiva dos riscos que possam comprometer a saúde e colocar em risco a segurança do trabalhador.
 São palestras, treinamentos, cursos de formação para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), avaliações preventivas de riscos, distribuição de material educativo, requalificação e controle médico e saúde ocupacional, entre outros. 

Fonte:http://www.cbic.org.br/sala-de-imprensa/noticia/conscientizacao-no-canteiro-de-obras

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Legislação; Portaria 318 Ancoragem Obrigatória

Entrou em vigor em novembro a portaria 318 do MTE. Esta portaria determina que nas edificações com altura  a partir de 12 m ou 4 andares devem ser instalados pontos destinados a ancoragem para o uso de proteção individual a serem utilizados nos  serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas. 

Abaixo a portaria 318 na integra:


MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO 
SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO 
PORTARIA N.º 318 DE 08 DE MAIO DE 2012 
(D.O.U. de 09/05/2012 - Seção 1 - pág. 88)
     
Altera a Norma Regulamentadora n.º 18.  
     
A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 14, 
incisos II e XIII do Decreto n.º 5.063, de 3 de maio de 2004, em face do disposto nos arts. 155 e 200 da 
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, e do 
art. 2º da Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, resolve: 
Art. 1º A Norma Regulamentadora n.º 18, aprovada pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, 
passa a vigorar com as seguintes alterações: 
“........................................................ 
18.15.56.1 Nas edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de 12m (doze metros) a partir 
do nível do térreo devem ser instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de 
sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem utilizados nos 
serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas. 
18.15.56.2 Os pontos de ancoragem devem: 
a) ........................................................ 
b) suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf (mil e quinhentos quilogramas-força); 
c) .......................................................... 
d) .......................................................... 
............................................................... 
18.15.56.5 - A ancoragem deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e 
bem visíveis: 
a) razão social do fabricante e o seu CNPJ; 
b) indicação da carga de 1.500 Kgf; 
c) material da qual é constituído; 
d) número de fabricação/série. 
.................................................................” 
Art. 2º O item 18.15.56.5 entra em vigor seis meses após a publicação deste ato e somente se aplica para 
projetos aprovados pelos órgãos competentes após este prazo. 
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
VERA LÚCIA RIBEIRO DE ALBUQUERQUE 
Secretária de Inspeção do Trabalho

sábado, 8 de dezembro de 2012

Estatisticas de Acidentes do trabalho na Construção Civil

Acidentes na construção civil crescem em 2012 no Piauí 

Data: 05/12/2012 / Fonte: G1 PI

O número de acidentes com trabalhadores da construção civil no Piauí em 2012 já superou os registrados no ano passado, segundo dados da Superintendência Regional do Trabalho no Piauí. Segundo o relatório, a falta de equipamentos de segurança está entre as principais causas dos acidentes.

De acordo com dados, em 2011 foram registrados 3.485 acidentes em todo o estado, com 25 mortes. Neste ano, já foram quase 3.500 acidentes com nove mortes.

O caso mais recente de acidente de trabalho com óbito aconteceu no município de Parnaíba, na região Norte do estado. O operário Edmar de Sousa Pinheiro, de 49 anos, morreu após cair de um andaime de um prédio em construção.

Segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, o homem teria sofrido uma descarga elétrica antes da queda e estava sem os equipamentos de proteção.

Para o auditor da fiscal do Ministério Público, Francisco Luis, casos como esses demonstram a falta de compromisso das empresas de construção civil. "Diariamente encontramos trabalhadores sem equipamentos e sem treinamento adequado exercendo determinadas atividades", disse.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil no Piauí, Francisco Osvaldo, a empresa tem por obrigação preservar a integridade física do trabalhador. "Para isso elas tem que fornecer os equipamentos de segurança e também orientar o trabalhador a como usar o equipamento de forma devida", ressalta.

Já de acordo com o especialista em segurança do trabalho, Hercules Medeiros, para evitar acidentes é necessário que as empresas sigam um conjunto de regras que consistem na distribuição de equipamentos de segurança fundamentais.

"Temos os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), como a bandeja, guarda-corpo, as telas de proteção, e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), esses tem que ser fornecidos pela empresas e devem ter a certificação do Inmetro", informou.

Ainda segundo o especialista, a maioria dos acidentes tem acontecido com trabalhadores em altura. "A lei trabalhista diz que os trabalhadores que estiveram exercendo suas profissões acima de dois metros de altura devem utilizar sinto de proteção e ter passado por treinamento adequado feito através de cursos técnicos ou pelo Corpo de Bombeiros", afirma.
Mestre de obras há 30 anos, Raimundo Oliveira, diz que nunca foi vítima de acidente de trabalho e que presa pela segurança dos colegas de trabalho. "Ao receber um serviço a primeira coisa que faço é uma reunião com os colegas para alertá-los sobre o modo como trabalho e a importância da segurança de todos", disse.

Foto: Reprodução TV Globo

sábado, 17 de novembro de 2012

Guarda Corpo em Andaimes – item indispensável na Segurança do Trabalho em Andaimes


Uma das medidas de proteção que devem ser obrigatoriamente utilizadas no trabalho com uso de andaimes são os guarda-corpo protegendo todos os lados em que há risco de queda. Na NR-18, trecho o qual transcrevo abaixo há  um dimensionamento deste guarda-corpo quanto a Segurança do Trabalho, trazendo alturas  que devem ser seguidas por quem expõe seus funcionários ao risco de trabalho em altura utilizando andaimes:


“NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
18.15.6 Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o perímetro, conforme subitem 18.13.5, com exceção do lado da face de trabalho.
18.13.5 A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e rodapé, deve atender aos seguintes requisitos:
a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário;
b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);
c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura.”
            Porem para quem dimensiona andaimes(empresas e engenheiros com registro no CREA) e tem que atender as Normas Brasileiras Regulamentadas(NBR), pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) o dimensionamento muda o qual também transcrevo trecho da norma abaixo
NBR-6494/1990 – Segurança nos Andaimes
3.2 Segurança e proteção nos andaimes
3.2.1 Os andaimes devem ser munidos, sobre todas as faces externas, de guarda-corpos, colocados a 0,50 m e 1,00 m acima do estrado e, de rodapés de no mínimo 0,15 m de altura, nos níveis de trabalho.

São duas medidas em duas normas em que a primeira é cobrada nos canteiros de trabalho e a segunda é cobrada da industria para o dimensionamento do andaime.
Como tenho um posiscionamento pela prevenção de acidentes vejo o dimensionamento da NR-18 que sendo o maior é que traz maior segurança então é que deveria ser adotado. Porém seria preciso ter uma única medida nestas normas para que não gere nenhum tipo de duvida para quem dimensiona o andaime pela NBR 6494 que é mais completa no nível de detalhamento de construção do andaime e cargas máximas a serem utilizadas mas que não atende a NR-18 no item guarda-corpo.

por: Giovani Savi - Editor do Blog Nossa Segurança do Trabalho

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Riscos na Construção Civil - I

A industria da Construção Civil é uma das atividades econômicas que mais causam acidentes do trabalho no Brasil. O aumento das estatística é alarmante pois a construção civil ganha cada vez mais força impulsionada por: obras da Copa do Mundo 2012, obras do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, programas habitacionais como o minha casa minha vida e outros programas regionais de melhorias de infraestrutura. Devido a urgência de começo destas atividades, alguns problemas surgem: obras que são executadas sem o acompanhamento de responsável técnico (engenheiro ou arquiteto), terceirização e quarteirizações de serviços por empreiteiras em que a única segurança do trabalho disponível é distribuição de EPI - Equipamento de Proteção Individual, aos trabalhadores. Diante deste cenário os riscos da Construção Civil são potencializados.
As maiores carências na gestão dos riscos da construção civil são falta de planejamento e documentação (PPRA, PCMAT, PCMSO, CONTROLE DE DISTRIBUIÇÃO DE EPI, FALTA DE DIMENSIONAMENTO E DOCUMENTAÇÃO DA CIPA, PPR E PCA); falta de treinamentos (NR-5 CIPA, NR-6 EPI, NR-10 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, NR-11 OPERADORES DE MAQUINAS, NR-18 TREINAMENTOS ADMISSIONAL,PERIÓDICO E DE OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, NR-33 ESPAÇO CONFINADO, NR-35 TRABALHO EM ALTURA), falta de seleção e gestão adequada de EPI e EPCs conforme NR-18 e monitoramento adequado dos riscos ambientais com medições, exames médicos e medidas de proteção individual e coletiva adequados. Diante deste cenário os profissionais que trabalham na area prevencionista devem arregaçar as mangas e trabalhar pois muito deve ser feito nesta área começando com a conscientização de patrões e empregados que não conseguem visualizar os riscos presentes no ambiente de trabalho. Em analogia a uma casa em termos de Segurança do Trabalho ainda estamos no alicerce.

GIOVANI SAVI - EDITOR DO BLOG NOSSA SEGURANÇA DO TRABALHO