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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Segurança do Trabalho também faz parte do trabalho



                  A conscientização dos riscos de acidentes e doenças do trabalho é o ponto de partida para se criar uma cultura de segurança e prevenção dentro de uma empresa. 
  Porém um objetivo que parece simples de ser alcançado acaba sendo a maior dificuldade dos setores de Segurança do Trabalho nas empresas. 
Palestras, treinamentos e diálogos diários de segurança não conseguem atingir plenamente seus objetivos. Dá a impressão de que o trabalhador resiste a todas tentativas de implantação de um trabalho mais seguro.

            A conscientização deve existir dos setores de maior hierarquia até os setores de produção, de nada adianta exigir o uso de equipamentos de proteção individuais, equipamentos de proteção coletiva e procedimentos complexos de controle de riscos, se as chefias fecham os olhos para os trabalhadores que não tomam estes cuidados. 
Estas mesmas chefias consideram a Segurança do Trabalho como um empecilho para o cumprimento dos objetivos de produção da empresa e mesmo que não se dêem conta do fato, acabam sabotando a cultura de prevenção que a empresa tenta implantar.

            O que deve ser passado para os trabalhadores de todos os níveis da empresa é que a “Segurança do Trabalho” faz parte do “trabalho”. Para um trabalho ser bem realizado o mesmo deve ser de forma segura. De nada adianta uma produção elevada ao custo de grandes taxas de acidentes, esse tipo de atitude tem um atraso de mais de duzentos anos, pois retorna ao inicio da revolução industrial. 
       Os custos com acidentes do trabalho, passivo ocupacional gerado  e gastos com a contratação e treinamento de novos funcionários não são levados em conta, pois se fossem realmente calculados evitariam prejuízos que para empresas pequenas podem causar a liquidação das mesmas.

            Somente quando a Segurança do trabalho for encarada como parte do trabalho e não como empecilho, será possível atingir os objetivos dos treinamentos definidos pelas Normas Regulamentadoras. Quando o trabalho tiver como requisito também a Segurança do Trabalho será mais fácil a conscientização para os riscos de acidentes e doenças do trabalho.

sábado, 17 de agosto de 2013

Doenças Ocupacionais: MPT do AM pede R$ 250 mi para Samsung


Data: 13/08/2013 / Fonte: MPT 11ª Região 

Manaus/AM - O Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11ª Região) ajuizou no dia 9 de agosto, uma Ação Civil Pública (ACP) com pedido de tutela antecipada contra a Samsung Eletrônica da Amazônia Ltda. 

A empresa, localizada no Polo Industrial de Manaus, é a maior das 25 fábricas da companhia espalhadas pelo mundo e vem continuamente submetendo os empregados a riscos de doença pelo ritmo intenso e pela atividade repetitiva da linha de montagem. A ação é um trabalho conjunto do MPT, assinada pelo Procurador Geral do Trabalho Luiz Antônio Camargo de Melo, pelo Coordenador Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho Philippe Gomes Jardim e outros cinco procuradores. 

Na ACP, o órgão Ministerial pede uma indenização por danos morais coletivos no valor de 250 milhões de reais da companhia sul-coreana, líder mundial do mercado de smartphones, e ainda, que sejam instituídas pausas de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados, nas atividades que exijam sobrecarga osteomuscular do pescoço, do tronco, dos membros superiores e inferiores; e que a fábrica adeque o mobiliário e os postos de trabalho para que os empregados possam desempenhar suas funções na posição sentada.

Na manhã da terça-feira, 13, o procurador do Trabalho, Ilan Fonseca de Souza, titular do inquérito civil, reuniu-se com a juíza da 6ª Vara do Trabalho de Manaus, Mônica Silvestre Rodrigues, que irá apreciar a ação, para entregar um DVD com fotos e filmagens colhidas na empresa. Os documentos, de caráter sigiloso,  retratam a situação encontrada no local como, por exemplo, mobiliário e postos de trabalho inadequados; falta de planejamento do posto de trabalho para posição sentada; insuficiência de pausas de recuperação de fadiga; ritmo de trabalho incompatível com a saúde dos trabalhadores e transporte de cargas com pesos que podem comprometer a saúde ou segurança dos trabalhadores. 

A ação civil pública tem como base autos de infração registrados por auditores especializados em ergonomia do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Após três fiscalizações feitas na fábrica de Manaus, uma em maio de 2011, outra em maio deste ano e uma terceira ação fiscal em julho passado, os auditores, juntamente com os procuradores do Trabalho, constataram que os empregados da companhia sul-coreana chegam a realizar três vezes mais movimentos por minuto do que o limite considerado seguro por estudos ergonômicos. Assim como também foram flagrados diversos empregados que trabalham até dez horas em pé, um funcionário cuja jornada extrapolou 15 horas em um dia e um empregado que acumulou 27 dias de serviço sem folga.

Ao longo do ano passado, problemas na coluna, casos de tendinite e bursite, além de outros distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (os chamados DORT), geraram 2.018 afastamentos de até 15 dias por motivos de saúde, de acordo com o texto da ACP. A Samsung emprega ao todo cerca de 6.000 pessoas na fábrica, que abastece toda a América Latina.

Na ação, os procuradores afirmam que a indenização por danos morais coletivos de R$ 250 milhões "pode parecer, num primeiro momento, excessivo, no entanto, bem postas as coisas, equivale ao que a ré lucra, ao redor do mundo, em menos de dois dias". Ainda segundo a ACP, se os R$ 250 milhões fossem divididos pelo número de empregados na fábrica de Manaus, o valor (R$ 44 mil) seria próximo ao dos pedidos individuais de indenização por danos morais, motivados por doenças ocupacionais, que correm na Justiça do Trabalho do Amazonas. A Samsung em Manaus tem mais de 1,2 mil ações trabalhistas individuais ajuizadas por ex-funcionários.

O MPT ressalta que caso o pedido liminar seja concedido e a empresa seja obrigada a oferecer 10 minutos de descanso a cada 50 minutos de trabalho em atividades repetitivas, a jornada de trabalho dos funcionário será reduzida em 1/6, porém esses intervalos deverão ser computados como trabalho efetivo. O Ministério Público do Trabalho acredita, ainda, que a ação já deva ser apreciada  pela justiça Trabalhista de Manaus na próxima semana.


Foto: Reprodução - MPT

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Bancos negam aos bancários reivindicações de saúde e condições de trabalho

Na mesa de negociação, os dirigentes sindicais usaram fitas pretas em sinal de respeito aos bancários mortos por conta de doença adquiridas por más condições do trabalho.



Foto: Jailton Garcia - Contraf-CUT
Primeira rodada de negociação dos bancários
Primeira rodada de negociação dos bancários
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), informou nesta sexta-feira que, na primeira rodada de negociação da campanha salarial 2013, para discutir o tema saúde e condições de trabalho, que não será possível haver acordo este ano sem solucionar o problema das metas abusivas - apontadas por dois terços dos bancários como o principal problema existente hoje nos bancos.
A reunião foi realizada em São Paulo, na quinta-feira, 8, e os bancos negaram as reinvindicações da categoria O CNB, observa que os bancos falam muito em gestão de pessoas, mas o que se vê é apenas a gestão do lucro, o que é muito diferente.
“As metas abusivas, que incentivam o assédio moral, são as principais responsáveis pela epidemia de adoecimentos que existe hoje na categoria, pelo uso crescente de remédios tarja preta, pelo sofrimento e até pelas mortes que já começam a ocorrer", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
Na mesa de negociação, os dirigentes sindicais, que usaram fitas pretas em sinal de respeito aos bancários mortos por conta de doença adquiridas por más condições do trabalho,  mostraram os números que revelam a tragédia enfrentada pela categoria.
O CNB observa que, em 2012, segundo dados dos INSS, 21.144 bancários foram afastados do trabalho por adoecimento, dos quais 25,7% com estresse, depressão, síndrome de pânico, transtornos mentais relacionados diretamente ao trabalho. Outros 27% se afastaram em razão de lesões por esforços repetitivos (LER/Dort).
E somente nos primeiros três meses deste ano, 4.387 bancários já haviam se afastado por adoecimento, sendo 25,8% por transtornos mentais e 25,4% por LER/Dort.
Na recente consulta nacional, 18% dos que responderam declararam ter se afastado do trabalho por motivos de doença nos 12 meses anteriores e 19% disseram usar medicação controlada.
E em relação aos problemas de saúde, 66,4% dos bancários responderam na mesma consulta que as metas abusivas são o mais grave problema enfrentado hoje pela categoria. Outros 58,2% pedem o combate ao assédio moral, enquanto 27,4% assinalaram a falta de segurança contra assaltos e sequestros.
Fim das metas abusivas
A proposta sobre metas abusivas apresentada pelo Comando Nacional estabelece que os bancos devem garantir a participação de todos os seus trabalhadores na estipulação de metas e respectivos mecanismos de aferição, sendo obrigatoriamente de caráter coletivo (e não individual) e definidas por departamentos e agências. Deve-se ainda levar em consideração o porte da unidade, a região de localização, o número de bancários, a carteira de clientes, o perfil econômico local, a abordagem e o tempo de execução das tarefas.
Os bancários reivindicam ainda o fim da cobrança diária das metas e que elas deixem de ser mensais e passem a ser semestrais.
 "O problema não é a meta em si, mas a gestão das metas, o que envolve a organização do trabalho. É preciso que haja um olhar mais coletivo do processo de trabalho. A gestão atual das metas virou fator de risco para os trabalhadores", aponta Walcir Previtale, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.
Os negociadores da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), no entanto, alegaram que as metas seguem orientações técnicas universais para que sejam eficientes e que não é possível os sindicatos discutirem o modelo de gestão, pois é estratégico para cada banco.
 O Comando ainda denunciou que a cláusula 35ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que proíbe a exposição do ranking individual dos funcionários, está sendo descumprida pelos bancos. A Fenaban se comprometeu a verificar a situação, a fim de que os rankings não sejam mais tornados públicos. (Com informações do site da Contraf\CUT)
Fonte: tribuna Hoje, 10/08/2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Segurito 83: Ruído

No Segurito 83, o ruído é o principal assunto de Segurança do Trabalho. Questões como calibração, medição e treinamento são abordados neste numero a todos boa leitura. para os que quiserem ler outras edições é só clicar no marcador Segurito na barra a direita. Boa leitura e legislação atualizada é o que temos para oferecer aos profissionais da Seguranças do Trabalho aqui no Blog Nossa Segurança do Trabalho. Abaixo o link para ler e baixar o Segurito 83.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Acidentes de trabalho deixam mais de 27,7 mil mortos e desaparecidos na China

Mais de 27,7 mil pessoas morreram ou desapareceram em acidentes de trabalho durante o primeiro semestre do ano, informaram as autoridades de segurança do trabalho nesta terça-feira.
  O número representa uma queda de 13,9% em comparação com o mesmo período do ano passado, disse Wang Dexue, vice-chefe da Administração Geral da Supervisão de Segurança do Trabalho.
  Ao todo, 226.048 acidentes de trabalho ocorreram durante o mesmo período, queda de 3,8% em comparação com o primeiro semestre de 2012, segundo Wang.
  Wang disse que a segurança do trabalho ainda é um problema sério, pois a negligência de supervisores locais de segurança do trabalho tem levado a acidentes industriais frequentes no país, especialmente no setor de mineração.
  Um incêndio que deixou 119 mortos em junho em uma granja avícola na Província de Jilin, nordeste, alimentou as preocupações com a segurança do trabalho e levou a uma revisão geral da segurança do trabalho no país.
Por Xinhua

domingo, 4 de agosto de 2013

Segurito 82: Riscos Quimicos

O Segurito, jornal das Segurança do trabalho chega ao número 82, nestas edição os Riscos Químicos são o principal enfoque. Nós no Blog Nossa Segurança do Trabalho apoiamos iniciativas como essa que ajudam a divulgar a Segurança do trabalho em nosso país.

Acesse o link do jornal e tenha informação atualizada a respeito de segurança do trabalho.