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domingo, 26 de maio de 2013

O maior acidente de trabalho no RS pode ser da boate Kiss

Data: 23/05/2013 / Fonte: Clic RBS 

O incêndio na boate Kiss, em 27 de janeiro, é, provavelmente, o acidente de trabalho com maior número de trabalhadores mortos da história do Estado, segundo estudo recente feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). No total, 22 pessoas, entre funcionários da casa noturna, profissionais terceirizados e músicos que se apresentavam naquela madrugada no local morreram em decorrência da tragédia.

Segundo documentos entregues pela administração da Kiss à Polícia Civil, obtidos pelo MPT, a boate tinha 35 trabalhadores - 17 com Carteira de Trabalho assinada e 18 sem registro. Do total, 14 morreram em decorrência do incêndio. Porém, outras duas pessoas que trabalhavam no local foram identificadas entre as vítimas e outros seis eram profissionais de segurança terceirizados e músicos das bandas com shows programados para aquela madrugada.

Conforme a coordenadora da Procuradoria do Trabalho de Santa Maria, Bruna Iensen Desconzi, no dia seguinte à tragédia, o MPT abriu um procedimento para regularização de casas noturnas quanto à prevenção contra incêndio em todo o Estado. Nesse mesmo dia, a procuradora esteve na Kiss acompanhada de um colega e de auditores fiscais do órgão para uma inspeção. 

Para que fatos como o da Kiss não se repitam, a Procuradoria pediu que a prefeitura enviasse uma lista com os locais com capacidade acima de 50 pessoas na cidade. O MPT vai verificar junto aos bombeiros como foi a emissão de alvarás desses locais e como é feita a fiscalização. A ideia, de acordo com a procuradora, é discutir o assunto junto com o Ministério Público Estadual para que os estabelecimentos se adequem e fatos como o da Kiss não se repitam.
- O Ministério Público do Trabalho não é órgão fiscalizador, mas podemos exigir que os órgãos que têm de fiscalizar cumpram seus papéis - disse a coordenadora da Procuradoria.

Ainda segundo Bruna, em casos de denúncia, o MPT pede apoio ao Ministério do Trabalho e Emprego, que tem a atribuição de fiscalizar, para vistoriar o local. Se verificada irregularidade na área de segurança, o local pode ser notificado e até interditado. As denúncias podem ser anônimas.

Nos depoimentos à Polícia Civil, 18 pessoas disseram que não tinham recebido treinamento para usar extintores nem orientação para evacuação em casos de tumultos ou incêndios. Além disso, não havia equipamento de comunicação entre os seguranças da casa noturna. Conforme a procuradora, as famílias que perderam parentes que trabalhavam na boate, e dependiam financeiramente daquela renda, podem solicitar benefícios ao INSS, desde que comprovado vínculo trabalhista, e entrar com ações na Justiça do Trabalho.

A informação de que o incêndio na Kiss pode ser o maior acidente de trabalho da história gaúcha é da Revista do Trabalho.



segunda-feira, 20 de maio de 2013

Acidente do trabalho:Trabalhador cai de andaime a oito metros de altura e morre


Data: 18/05/2013 / Fonte: Rede Bom Dia 

São José do Rio Preto/SP - Um pedreiro morreu depois de cair de um andaime, a oito metros de altura, em uma construção no Residencial Quinta do Golfe, na zona oeste de Rio Preto, na tarde do dia 16 de maio. Janilson Gomes de Souza, de 28 anos, trabalhava com o irmão na obra, quando a estrutura quebrou e caiu sobre uma viga de ferro. Esta é a segunda morte causada por acidente de trabalho em Rio Preto na semana.

Janilson foi resgatado por uma ambulância do Samu (Serviço  de Atendimento Móvel de Urgência) e levado ao Hospital de Base, mas não resistiu e morreu de traumatismo craniano, na madrugada de sexta (17).

Segundo a irmã da vítima - que não quis ter o nome divulgado - ele não usava equipamentos de segurança enquanto trabalhava. O pedreiro é do Rio Grande do Norte e estava em Rio Preto há um ano. "Ele tinha vindo para trabalhar e dar melhores condições para a nossa família", disse a irmã.

O primo de Janilson, Diego da Silva Reis, 24 anos, que  é servente, disse que a família está abalada com a fatalidade. 

"Ele (Janilson) tinha vindo para trabalhar porque  sonhava ter uma vida melhor. Estamos em choque", disse ele.

Segundo a assessoria de imprensa do Quinta do Golfe, a construção era de uma casa do condomínio. O nome da construtora não foi revelado. De acordo com a irmã de Janilson, a construtora está dando toda a assistência à família, inclusive pagou o translado do corpo até o Rio Grande do Norte, onde o corpo será enterrado.

Uma equipe do Cerest (Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador) irá até o local para fazer uma vistoria, procedimento padrão em casos de acidentes de trabalho com mortes. A equipe tem até 30 dias para fazer um relatório, apontando as causas do acidente, que será encaminhado ao Ministério Público. Segundo a gerente do Cerest Rio Preto, Marilda Cristina de Araújo, a construção civil é a área onde mais ocorrem acidentes de trabalhos, seguida pela área da saúde.

Homem morre esmagado por pedras 

Outro acidente, também na área da Construção Civil, tirou a vida de  Torquato Aparecido Miranda, 45, na manhã de quarta-feira (15). Ele  morreu esmagado após ser atingido por cerca de duas toneladas de pedras de mármore enquanto trabalhava em um terminal de cargas no Distrito Industrial, na zona oeste de Rio Preto. O funcionário  descarregava o material de caminhões quando aconteceu o acidente. Segundo o  Corpo de Bombeiros, Torquato foi atingido por mais de 15 blocos de mármore. O funcionário chegou a ser atendido por uma  equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu aos ferimentos e chegou ao Pronto Socorro Central já sem vida.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Cordel sobre a Construção Civil: A Peleja do Servente de Pedreiro que Apareceu no Canteiro em Forma de Assombração

Cordel sobre construção está disponível no site da Fundacentro 

A Peleja do Servente de Pedreiro que Apareceu no Canteiro em Forma de Assombração 
Por Pres em 06/05/2013 

A publicação “A Peleja do Servente de Pedreiro que Apareceu no Canteiro em Forma de Assombração”, de Graco Medeiros, encontra-se disponível para download no portal da Fundacentro.
Esta publicação conta a história de Pedro José Valente, um servente de pedreiro que perde a vida em um canteiro de obra em João Pessoa. Para narrar a história, o autor Graco Medeiros utiliza a literatura de cordel para falar sobre os riscos e as condições de trabalho, além de relatar a saga de muitos trabalhadores que se acidentam. O passo lento das mudanças também é apontado no texto, assim como as questões das áreas de vivência, a falta de proteção coletiva e individual.
Para acessar o material, clique no menu  Publicações; sub item publicações, página 01ou  diretamente no link: http://www.fundacentro.gov.br/dominios/CTN/indexPublicacao.asp?D=CTN&Pagina=Publicacoes&?D=CTN&C=2177&menuAberto=196
Devido a problema no navegador Windows Explorer, a publicação poderá ser vista somente no provedor Mozilla Firefox ou Google Chrome.
É possível ainda assistir ao vídeo com a apresentação do cordel no YouTube da Fundacentro, no link 


sábado, 4 de maio de 2013

Segurito 80 - NR:12

O Segurito 80 de maio de 2013 chegou e conta com a NR-12 como principal assunto. Boa leitura a todas este é o jornal da Segurança do Trabalho o qual apoiamos a sua divulgação aqui no blog Nossa Segurança do Trabalho.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Acidente do trabalho: Homem é resgatado com vida em Xanxerê -SC


Um funcionário de uma empreiteira responsável pela rede de esgoto em Xanxerê, no Oeste SC, foi soterrado enquanto escavava uma vala no bairro Centro. A lama e as pedras deslizaram sobre Valmor dos Santos, 33 anos, e cobriram acima da cabeça.
Ele ficou cerca 50 minutos respirando por uma fenda na terra. A vala tinha dois metros de profundidade e 1,5 metro de largura, segundo relatos das pessoas ao redor. Os colegas do operário acionaram o Corpo de Bombeiros um pouco depois das 10h. O resgate iniciou com a retirada de uma pedra que estava acima do homem.
— Retiramos com cuidado. Ficamos com medo de a pedra esmagar a cabeça dele — explicou o soldado Rubens Picolotto, que ajudou na retirada.
Após a retirada da pedra, os bombeiros cavaram a lama com pás, baldes e as próprias mãos. Ao conseguir ver o corpo de Valmor dos Santos, os soldados descobriram que ele estava com a perna direita presa em um dos canos. De acordo com Picolotto, o cano ainda não tinha passagem de água porque estava em processo de instalação pelo próprio operário. Um metro da tubulação foi retirado e, em poucos minutos, ele foi acomodado em uma maca para receber o socorro do Samu.
irmã do funcionário, Cleunice dos Santos, de 38 anos, diz que Valmor trabalhava na empreiteira havia pouco mais de um mês e sempre gostou do ramo da construção civil. Ela viu todo o resgate e o encontrou mais tarde no hospital. Ela lembra as primeiras palavras do irmão.
— Ele dizia que enxergou a morte dele pertinho, que foi muito sufocante. Ele tinha medo de ter quebrado as pernas — explicou a irmã.
A Polícia Militar também foi acionada para dar apoio. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o homem ficou muito nervoso no momento. Valmor dos Santos fez algumas radiografias no Hospital Regional São Paulo de Xanxerê e foi liberado.
Fonte: Clicrbs - DIÁRIO CATARINENSE

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Legislação atualizada: Portaria 372/2013 do Ministério do Trabalho

Portaria n.º 372, 26 de abril de 2013 -

Disponibiliza para consulta pública o texto técnico básico de criação do Anexo IV da NR-16.

ANEXO IV da NR-16

(Proposta de Texto)

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA 

ELÉTRICA

1 - Tem direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores que realizam atividades ou operações em instalações e equipamentos elétricos com exposição permanente a risco acentuado, sem a adoção de medidas, equipamentos ou sistemas preventivos que o elimine, nas condições: 

a) execução de atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos com intervenções sob tensão elétrica ou com possibilidade de energização acidental. 

b) realização de atividades ou operações diretas ou indiretas realizadas na zona controlada, conforme estabelece o Anexo II da NR-10. 

c) ingresso e permanência habitual em área de risco elétrico executando outras atividades ou aguardando ordens. 

2 - As atividades ou operações realizadas em equipamentos ou dispositivos elétricos alimentados em baixa tensão, concebidos para manobras, comandos, controles ou operações, realizadas por procedimentos normais e projetados, construídos, montados e mantidos em perfeito estado, não se enquadram na condição de periculosidade. 

3 - As instalações ou equipamentos elétricos desenergizados e liberados para o trabalho, conforme estabelece a NR-10, descaracteriza a condição de periculosidade. 

4 - As instalações ou equipamentos elétricos alimentados por extra-baixa tensão não geram a condição de periculosidade. 

5 - É vedado incentivos ou o pagamento de prêmios por produtividade para profissionais submetidos à condição de periculosidade. 

6 - Fica obrigatório a contratação de seguro de vida em benefício do profissional submetido à condição de periculosidade.

As sugestões podem ser encaminhadas ao Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho - DSST, até o dia 27 de junho de 2013, das seguintes formas:

via e-mail:

normatizacao.sit@mte.gov.br

via correio:

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho
Coordenação-Geral de Normatização e Programas
Esplanada dos Ministérios - Bloco “F” - Anexo “B” - 1º Andar - Sala 107 - CEP 70059-900 - Brasília - DF